Sempre encontrei nos cadernos um refúgio aconchegante. Antes, escrevia em qualquer pedaço de papel — pensamentos, sonhos, desejos, tudo que me vinha à mente. Às vezes, me surpreendia ao perceber como um texto tão belo poderia ter brotado da minha própria cabeça, fruto de uma imaginação tão fértil.

Ainda me pego pensando: como consigo? Como posso escrever assim? Muitas vezes, transformo experiências vividas em palavras; outras, apenas dou vida ao que gostaria que tivesse acontecido. Sonho com momentos, lugares e pessoas, e não consigo acreditar como consigo expressar tantos sentimentos em palavras.

Sou tão transparente que, quando estou feliz, tudo flui em versos lindos e apaixonados. Mas quando a tristeza me invade, o que escrevo ganha um tom mais pesado e distorcido do que costumo expressar. Às vezes, deixo de compartilhar o que considero negativo, mas essa é uma parte de mim — da escritora que também sofre, ama e enfrenta desilusões.

Sou a mesma escritora que tece belos pensamentos sobre o amor com fervor. Também carrego um lado triste, mas hesito em expô-lo por medo da rejeição. Muitas vezes, me pego revisitando meus rascunhos e fico maravilhada ao imaginar como consegui escrever algo assim! Isso é incrível!

Eu amo escrever e compartilhar meus pensamentos para que todos possam vivenciar essa jornada comigo. Agradeço a cada um de vocês por estarem sempre ao meu lado, apoiando-me nessa caminhada! Muito obrigada!